Lula assina decreto para implantação do acordo ortográfico
Data da Publicação: 30/09/2008



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira, o decreto com o cronograma de implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no Brasil. O evento foi realizado na Academia Brasileira de Letras (ABL), durante uma sessão solene em homenagem ao centenário da morte do escritor Machado de Assis. As mudanças da ortografia já entram em vigor em janeiro de 2009 e a implantação do acordo será feita de forma gradual, com um período de transição até 2012, quando os concursos públicos e vestibulares vão aceitar as duas formas de escrita: a atual e a modificada. Na solenidade, o presidente recebeu dos acadêmicos uma medalha que lembra a morte do escritor Machado de Assis. Segundo Lula, Machado foi um exemplo para os brasileiros porque enfrentou as dificuldades do seu tempo e conseguiu ser um grande escritor. O presidente afirmou ainda que o seu governo está comprometido com o ampliação da leitura. De acordo com ele, até o fim do ano mais 300 municípios vão ganhar uma biblioteca pública. Pelo cronograma do acordo ortográfico, os livros didáticos deverão ser adaptados às novas normas até 2010. Entre as mudanças na escrita estão o fim do trema, mudanças no emprego do hífen, inclusão das letras w, k e y no idioma, além de novas regras de acentuação. MEC: em 2013, nova ortografia será obrigatória A expectativa do governo é de que a reforma ortográfica - assinada em 1990 e ratificada pelo Brasil em 1995 - amplie a cooperação internacional entre os países de língua portuguesa ao estabelecer uma grafia oficial única do idioma. A medida também deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Brasil e Portugal, além de ampliar a divulgação do idioma e da literatura.


Fonte: O Globo Online



Lula sanciona mudanças na lei do estágio, entre elas, férias remuneradas de 30 dias
Data da Publicação: 30/09/2008



Agora é oficial. Estagiário também terá direito a férias remuneradas, que deverão ser tiradas, conforme recomendação, durante o recesso escolar. Essas e outras mudanças na lei do estágio foram publicadas na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. Nos casos em que o estágio tiver duração inferior a um ano, os dias de liberação previstos na norma serão concedidos, de maneira proporcional. A legislação também prevê que o recesso seja remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. A lei, de número 11.788, foi sancionada pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, e substitui as regras em vigor há mais de 30 anos. O novo texto também prevê que as empresas terão de restringir o seu quadro de estagiários a 20% de seus funcionários, e remunerar estudantes de cursos em que o estágio não é obrigatório. O objetivo é estabelecer regras mais claras para a contratação de estudantes do ensino médio, evitando que sejam considerados mão-de-obra barata. Quanto à duração do estágio, a lei determina que estudantes da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental só podem ser contratados para a carga horária de quatro horas diárias de trabalho. Os alunos do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular podem trabalhar até seis horas diárias e os estágio de 40 horas semanas destinam-se aos matriculados em cursos que alternem aulas teóricas e práticas. Profissionais liberais poderão contratar estagiáriosA manutenção de estagiários em desconformidade com a legislação caracteriza vínculo de emprego para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade ficará impedida de receber estagiários por dois anos. Na avaliação do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), que teve participação ativa no processo de elaboração do texto, a nova lei traz várias alterações positivas, como a autorização explícita para o estágio de alunos do ensino médio e para a contratação de estagiários por profissionais liberais, desde que devidamente inscritos em seus conselhos de fiscalização profissional. Outro mérito da lei, segundo o CIEE, é a manutenção do caráter pedagógico do estágio e da participação da instituição de ensino na definição e aprovação do plano de atividades do estudante em ambiente de trabalho, e a gratuidade obrigatória de todos os serviços prestados aos estudantes pelos agentes de integração. Nova lei pode reduzir vagas em empresasNa opinião do gerente nacional do programa de estágio do Instituto Euvaldo Lodi, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Romeiro, a nova lei do estágio deve, em um primeiro momento, diminuir o número de vagas nas empresas do Brasil. - Ela trará segurança jurídica para as empresas, que no futuro não poderão responder por processos trabalhistas, e por estagiários, que terão mais direitos e não devem mais viver abusos, os chamados casos de \"escragiário\". Os novos custos podem fazer com que se reduza um pouco as vagas no começo, mas acredito que, a médio e longo prazo, esta lei vai incentivar os estágios - afirmou ele, em entrevista ao Globo, no mês passado. A legislação, considerada um avanço por especialistas, dividiu a opinião de estudantes e empresas que circularam pela XII Mostra PUC, realizada nos pilotis da universidade, em agosto. Enquanto alguns alunos temem que a nova legislação acabe por reduzir a oferta de vagas de estágios, a lei não assusta as empresas.

Fonte: O Globo Online

Pesquisa mapeia falhas na educação brasileira ...


Números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Síntese de Indicadores Sociais, revelam que 8,4% das crianças de 7 a 14 anos ainda não sabem ler e escrever, mesmo matriculadas na escola. Para combater o analfabetismo nessa faixa etária, o Ministério da Educação tem investido nas políticas de educação infantil e na verificação do efetivo aprendizado, a partir de avaliações como a Prova Brasil e a Provinha Brasil. Dentro do percentual de crianças em idade de cursar o ensino fundamental que ainda não sabem ler e escrever, 29% têm sete anos e 14,1% têm oito, idades em que ainda estão no processo de alfabetização. A partir daí, quando já deveriam estar alfabetizadas, o percentual começa a cair: 8,9% têm nove anos, 5,5% têm dez e, por fim, 1,7% são adolescentes de 14 anos. Das 24,8 milhões de crianças com idades entre oito e 14 anos, 1,1 milhão não sabem ler nem escrever, embora freqüentem a escola. No Nordeste está a maior parte desses meninos e meninas: 745,9 mil, o que corresponde a 65,3%. Por isso, o MEC tem dado atenção especial à região, considerada de atendimento prioritário nas ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). “Não podemos ignorar nem brigar com os dados. Em vez de lamentar, cabe ao poder público tomar medidas concretas para diminuir essa diferença”, diz a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda. “Temos como saber quem são e onde estão esses alunos, pelo censo escolar. Trabalhando em regime de colaboração, devemos resgatar a dívida de um país que não priorizou no passado a educação para todos”.A secretária explica que a injustiça social, a má distribuição de renda e a diferença de oportunidades refletem no acesso à escola e no sucesso da aprendizagem. “As avaliações mostram que os meninos e meninas que têm dificuldade em aprender são os mais pobres. A maioria dos pais dessas crianças não é escolarizada, por isso não conseguem ajudar os filhos nem com o dever de casa”, ressalta.Para Pilar, medidas que ultrapassam o ensino em sala de aula, como merenda, distribuição de livros didáticos e até o bolsa-família podem ajudar a sanar o problema. “Além disso, não se pode deixar cada escola agir por si só, tem de haver uma rede, uma troca entre os profissionais da educação.” A secretária ainda aponta que o projeto político-pedagógico da escola tem que ser mais contemporâneo. “Os alunos são digitais e a escola, analógica”, compara. Uma direção forte, professores comprometidos e a participação da comunidade e das famílias no processo de aprendizagem das crianças são outros fatores que auxiliam na qualidade da educação, segundo Pilar.Os dados mostram que 97,6% dos alunos na faixa etária dos 7 aos 14 anos estão matriculados no ensino fundamental. Na educação infantil, os dados são positivos: 70% das crianças de quatro e cinco anos de idade estão na escola. Para o secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do MEC, André Lázaro, o mérito pelo alcance desse percentual é da atuação dos municípios. “Isso significa que temos grandes chances de ter uma geração inteira escolarizada, que começa a vida escolar aos quatro anos e vai longe”, explica Lázaro. De acordo com o secretário, a aprovação do Fundo da Educação Básica (Fundeb) no Congresso Nacional é outro fator de sucesso, já que incluiu a educação infantil no financiamento.
Fonte: Tribuna do Norte



Mensagem do dia !!!!

" Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou, mais tenho muito tempo. Temos todo o tempo do mundo"...

(Renato Russo)

Comunicado...


MEC quer educação obrigatória de 14 anos
Data da Publicação: 22/09/2008

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar que pretende investir em educação parte do dinheiro a ser arrecadado com a futura exploração dos campos de petróleo na camada pré-sal, o ministério está preparando um estudo com cinco eixos que definem as áreas beneficiadas na partilha.Uma das propostas é tornar obrigatória a educação de crianças de 4 até 17 anos, incluindo toda a educação básica.Atualmente, apenas o ensino fundamental é obrigatório. Com a proposta, seriam obrigatórios também a educação infantil (para crianças com 4 e 5 anos) e o médio. Para universalizar o atendimento, pelo menos mais 3,87 milhões de crianças e jovens terão de entrar na escola nos próximos anos. Ampliar a obrigatoriedade dos anos de estudo é uma das tarefas que o País vem adiando. Enquanto boa parte do mundo - incluindo os vizinhos Argentina e Chile - já tem 12 anos obrigatórios, o Brasil apenas recentemente incluiu o 9º ano no ensino fundamental. Se a medida for adotada, o País passará a ter 14 anos de ensino obrigatório: 2 de pré-escola, 9 no ensino fundamental e mais 3 no médio. Para isso, terá de ser feita uma emenda à Constituição, que hoje trata apenas do fundamental. Um dos motivos para o adiamento da medida até hoje é o custo para Estados e municípios. No ano passado, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apresentada nesta semana, chegou-se a 70% de crianças atendidas na pré-escola. Isso ainda não atende 1,87 milhão de crianças. Já o número de adolescentes de 15 a 17 anos matriculados está estacionado em pouco mais de 80% desde 2000.Hoje, o valor mínimo aplicado por estudante do ensino médio urbano pelo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) é R$ 1.364,76. Para um aluno da pré-escola em turno parcial, R$ 1.023,57. Para incluir apenas as crianças dessas faixas etárias que estão fora da escola, Estados, municípios e governo federal teriam de aplicar, pelo menos, mais R$ 4,6 bilhões - valor que a União investe em todos os níveis do Fundeb.Parte da ampliação desse atendimento deverá ser financiada pelo próprio governo federal por meio da ampliação do ensino técnico de nível médio. Das vagas totais do ensino médio, 10% seriam oferecidas pelas escolas técnicas federais, algo próximo a 900 mil alunos. O último Censo Escolar já finalizado, referente a 2006, mostra que os alunos do ensino profissionalizante na rede federal eram apenas cerca de 80 mil, menos de 1% dos alunos de ensino médio. No total, considerando-se também as escolas estaduais e o Sistema S, eram 245 mil estudantes de escolas técnicas. Desde então, o governo federal construiu 45 novas escolas e tem 19 em obras. A meta é chegar a 2010 com 354 escolas técnicas novas e ter 500 mil vagas abertas. "Sou pessoalmente favorável a que a União tenha como meta atingir alguma coisa entre 5% e 10% da matrícula de ensino médio", disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, ao Estado. "Vai depender da dimensão do programa e do volume de recursos que os royalties irão representar."
Fonte: ESTADÃO



Vale a pena ficar de olho...

Especialistas analisam nova Lei do Piso para educação
Data da Publicação: 22/09/2008


Advogados e educadores discutem pontos conflitantes do pacote a ser implementado em 2009.A Lei do Piso Salarial é motivo de discussão entre educadores e advogados, ouvidos pela revista NOVA ESCOLA. Apesar de já ter passado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Lula, o texto levanta dúvidas quanto a sua constitucionalidade. O Ministério da Educação (MEC) promete levar a questão para ser analisada pela Advocacia-Geral da União (AGU). O texto estabelece que um mínimo de R$ 950 deverá ser pago até 2010 para os profissionais que tiverem uma jornada de 40 horas semanais. Além disso, segundo a lei, um terço dessa jornada deverá ser destinado à hora-atividade, isto é, ao tempo que o professor tem para preparar as aulas, fora da sala. A favor da Lei do Piso e de sua constitucionalidade está Flávia Viveiros de Castro, juíza, professora e doutora da pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Rio de Janeiro. Ela afirma que “cabe à União orientar a política educacional” e que “não existe argumento constitucional contra o piso.” Já a professora de Direito Constitucional da Universidade de São Paulo (USP), Mônica Herman Caggiano, discorda dessa posição. Para a advogada, cabe aos estados e municípios definir como contratar funcionários públicos e quanto pagar a eles. “Lei federal não pode impor limites e limitações, sob pena de invadir o que é assegurado pela Constituição”, defende. Carlos Jamil Cury era presidente da Câmara de Educação Básica em 1997, quando a hora-atividade foi instituída pela primeira vez. Ele afirma que, na época, ninguém alegou inconstitucionalidade. Mas vale lembrar que o tempo correspondia a um quarto ou um quinto da jornada de trabalho.


Fonte: Abril.com


Notícia quente...


Licença-maternidade de seis meses pode começar a valer antes do esperado

Emenda com esse objetivo consta da lista de propostas de renúncia de receitas referentes à proposta orçamentária recebida pela CMO.


SÃO PAULO - A regra que estende a licença-maternidade para seis meses pode começar a valer ainda em 2009, um ano antes do esperado, caso seja bem-sucedido o esforço para inclusão de R$ 340 milhões em renúncia fiscal na proposta orçamentária do próximo ano.

Uma emenda com esse objetivo, apresentada pela senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), consta da lista de propostas de modificação ou renúncia de receitas referentes à proposta orçamentária recebida pela CMO (Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização).
Entrada em vigor da lei.

Para cumprimento de disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, a lei que amplia a licença-maternidade prevê regra que deixa a mudança para a proposta orçamentária de 2010. O motivo é que o Executivo deve estimar o montante da renúncia fiscal e incluir o valor em demonstrativo que acompanhar o projeto de lei orçamentária que for enviado ao Congresso depois de 60 dias de publicação da lei. Acontece que a lei foi publicada no dia 9 deste mês, quando o projeto do Orçamento de 2009 já estava no Congresso.

Segundo a Agência Senado, Patrícia Saboya não vê esse descompasso de prazos como um obstáculo insuperável. Ela pretende negociar com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, com o objetivo de garantir apoio também do Executivo, para antecipar a vigência da licença-maternidade de seis meses.

Sobre a licença de seis meses

Segundo a Lei 11.770/08, as organizações tributadas com base no lucro real que optarem pela ampliação para seis meses da licença-maternidade poderão abater do Imposto de Renda a remuneração integral paga à funcionária no período adicional. Por conta de veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o benefício da adesão ficou limitado às grandes empresas.
De qualquer maneira, para que haja algum benefício, o Orçamento precisa trazer a estimativa de renúncia de receita correspondente. O problema é que o prazo de apresentação de emendas às receitas previstas pelo Executivo no projeto orçamentário de 2009 havia terminado na última terça-feira (16) e, ainda sem o balanço final das propostas apresentadas, o relator de Receita, deputado Jorge Khouri (DEM-BA), disse que emendas na modalidade de renúncia fiscal dificilmente são aproveitadas no relatório de reestimativa de receita.
No entanto, ele mostrou ser a favor da emenda que antecipa a entrada em vigor a lei. "Nesse caso, estou tendendo para a aprovação, já que se trata de uma lei sancionada, e não apenas de um projeto de lei em tramitação", afirmou.





Comunicado importante...



Brasil está entre 30 países com maior incidência de malária no mundo, diz OMS

O Brasil é um dos 30 países com maior incidência de malária no mundo, segundo informações divulgadas hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre uma doença que é considerada uma "assassina de crianças".O relatório afirma que as crianças "são as vítimas fatais em 85% dos casos" e que a África representa 91% do total de mortes.

Malária é uma infecção transmitida por um determinado tipo de mosquito. Ela é uma doença que atinge principalmente áreas tropicais na África, Ásia, Américas Central e do Sul, Oriente Médio e Oceania. Hoje em dia a malária está espalhada por mais de 100 países, afetando cerca de 300 milhões de pessoas. Leia mais

SOBRE A MALÁRIA:
Estima-se que houve 1,4 milhão de casos de malária em 2006 no Brasil, com concentração de casos na região amazônica, onde de "10% a 15% da população está em risco".A Colômbia também é citada no relatório da OMS entre os 30 países com alta incidência de malária, com 408 mil casos em 2006.Nestes dois países sul-americanos quase todos os casos reportados foram confirmados. No mundo, 247 milhões de pessoas sofriam de malária em 2006 e 881 mil delas morreram, segundo a OMS.No entanto, o documento afirma que aconteceram progressos na África, onde Eritréia, Ruanda e São Tomé e Príncipe reduziram pela metade as mortes causadas por malária.O restante das mortes foi registrado principalmente na Índia e no Sudão, segundo o relatório da entidade.A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, destacou em entrevista coletiva que a malária pode matar "em 24 horas" e que é necessário colocar ao alcance da população os tratamentos mais eficientes existentes.O maior uso de mosquiteiros tratados com inseticidas contribuiu em grande medida para o avanço na luta contra a malária e calcula-se que 39% da população do continente africano use este método de proteção.Também aumentou muito o uso a longo prazo de mosquiteiros tratados, que são eficazes durante três anos e que representaram 70% das 36 milhões de unidades distribuídas dois anos atrás.No entanto, o relatório ressalta que ainda "há muito que fazer", pois se estima que apenas 125 milhões de pessoas na África usem mosquiteiros, apesar de 650 milhões estarem em áreas de risco.Enquanto isto, 100 milhões de pessoas, sendo 22 milhões na África e 70 milhões na Índia, foram protegidas pela pulverização de interiores com inseticidas.
Maiores informações no link:

Alerta...

Receba poupança perdida com planos econômicos da década de 80 e 90

Saiba como recuperar o dinheiro perdido com o Plano Verão, o Plano Bresser e os Planos Collor, milhões de reais à espera dos donos.

Uma fortuna de milhões de reais que muita gente não foi buscar. Esse é o dinheiro de quem teve prejuízo nos planos econômicos das décadas de 80 e 90.

Por exemplo, quem fez depósito em poupança na época do Plano Verão em 1989 tem direito a receber uma correção, mas só tem mais três meses de prazo para conseguir reunir toda a documentação.
Quem lembra se tinha poupança naquela época, agora, não tem idéia do que é preciso fazer para resgatar o saldo. “Devo procurar algum órgão da Caixa ou do Banco do Brasil”, afirma um senhor. Muita gente nem imagina o valor a que tem direito. “Não faço a mínima idéia. Já faz tanto tempo. eu deveria consultar mesmo. De repente, dá até um trocadinho bom”, diz um senhor.
De acordo com o advogado Sebastião Fernando Rangel, mesmo quem tinha pouco dinheiro aplicado na poupança entre os dias 1º e 15 de janeiro de 1989 deve entrar com uma ação. “Se a pessoa tinha mil cruzados novos naquela época, e o cruzado novo era a moeda fraca. Mil cruzados em poupança não era um valor elevado. Isso já vale hoje R$ 2.917, apenas com a correção e juros da poupança. Esse valor vai ser acrescido de juros moratórios de 1% ao mês”, explica.
O primeiro passo para reaver o dinheiro é conseguir um extrato da conta da poupança. É bom não deixar para a última hora, porque muitos bancos estão demorando meses para entregar essas informações aos clientes. O médico Luiz Roberto Guidetti levou uma canseira de mais de 90 dias banco até finalmente conseguir o extrato. “Nem sempre você é muito bem recebido pelo banco. Nem sempre a informação está disponível. Leva um bocado de tempo para você consegui-la. Você tem que voltar depois para conferir se chegou ou não chegou”, conta.
O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) alerta: os bancos têm condições de atender ao pedido dos correntistas em menos de um mês. “Se passou de 30 dias, é importante o consumidor ou o poupador se preocupar em exigir logo a entrega desses extratos. Ou se ele perceber que está demorando, ele pode entrar com exibição de documento. Ele vai precisar de um advogado”, explica a advogada do Idec Maria Elisa Novais. Com os extratos na mão, o consumidor deve procurar um advogado ou o Juizado Especial Civil, onde os poupadores vão encontrar o modelo de petição para requerer o dinheiro e onde também será possível calcular o valor a que se tem direito. Se o montante ultrapassar de 20 salários mínimos, o advogado terá que acompanhar a ação até o fim. Os institutos de defesa do consumidor também podem orientar esse processo.
O prazo para reaver o dinheiro referente ao Plano Bresser já acabou. Mesmo assim, os poupadores ainda têm uma alternativa: “As pessoas poderão, por meio dos órgãos de defesa ou por meio dos advogados de sua confiança, fazer um processo muito mais simples que é o de execução de sentença. Você apresenta os extratos da conta que tinha na época, faz o cálculo e diz que tem direito a receber tanto. E vai receber”, afirma o advogado Sebastião Fernando Rangel. O poupador ainda tem tempo para recuperar parte do que perdeu com os Planos Collor, mas é preciso pedir os extratos da poupança de março até agosto de 1990 e de fevereiro de 1991 para ingressar com ação na Justiça.
Para maiores informações acesse o enderço:




Trabalhador estudou mais, mas ganha menos do que em 1997, diz IBGE



Rendimento médio diminuiu de R$ 1.011 para R$ 960 até 2007.Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

O trabalhador brasileiro ficou mais qualificado no ano passado, mas ainda ganhava menos do que em 1997, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007 (Pnad 2007) divulgada nesta quinta-feira (18). De acordo com os números da pesquisa do IBGE, de 2006 para 2007 caiu a parcela dos trabalhadores ocupados que estudaram até sete anos e aumentou o percentual de pessoas que estudaram de oito e dez anos (+5,4%) e 11 anos ou mais (+ 5,9%). Junto à escolaridade, a renda também cresceu em relação aos anos anteriores, com o maior ganho médio desde 1999.

No entanto, o rendimento médio mensal do trabalhador em 2007 ainda é menor do que era em 1997: diminuiu de R$ 1.011 para R$ 960 no período.

Na comparação 2007/2006, o rendimento das pessoas ocupadas cresceu 3,2%; ritmo inferior em relação ao aumento observado em 2006 (7,2%) e 2005 (4,5%).

Regionalmente, o Nordeste teve o menor ganho médio no ano passado (R$ 606) e o Centro-Oeste (R$ 1139) o maior, segundo os dados de 2007 da pesquisa.

Qualificação e gênero

Entre as mulheres, a concentração de pessoas ocupadas com maior nível de estudo é maior que entre os homens: 45,7% das mulheres ocupadas têm 11 anos ou mais de estudo. Segundo o IBGE, o resultado mostra que a escolaridade parece ser um fator decisivo para que a mulher consiga entrar no mercado de trabalho.
As trabalhadoras ainda têm remuneração menor que a dos homens em todas as posições de ocupação analisadas pelo instituto: entre os empregados (R$ 958 deles, contra R$ 845 feminino); entre trabalhadores domésticos (R$ 447 contra R$ 324); entre trabalhadores por conta própria (R$ 886 contra R$ 585) e entre os empregadores (R$ 3.038 contra R$ 2.356). Em 2007, o rendimento médio real de todos os trabalhos da força de trabalho feminina correspondia a 66,1% da remuneração média masculina; em 2006, essa relação era de 65,6%. Ainda de acordo com a Pnad 2007, cresceu o ritmo de entrada das mulheres no mercado de trabalho: em 15 anos, o nível de ocupação dos homens caiu de 72,4% para 67,8% e o das mulheres aumentou de 43,4% para 46,7%.

Ocupação

Em 2007, segundo dados da pesquisa, havia 159 milhões de pessoas em idade ativa (com dez ou mais anos de idade) no Brasil, 2% a mais do que em 2006. Entre as pessoas em faixa etária ativa, 57% estavam ocupadas, ante 57,2% no ano anterior. No ano passado, as pessoas desocupadas representavam 8,2% do total de economicamente ativas; em 2006, eram 8,4%. A taxa de desocupação entre os homens (6,1%) era menor do que a das mulheres (10,8%).



Mensagem do dia...



"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda."


(Paulo Freire)




Vale a pena conferir...



'Última parada 174' vai concorrer a vaga no Oscar


Longa de Bruno Barreto faz releitura de documentário de José Padilha.

Filme foi escolhido entre 14 produções nacionais por comissão do MinC.



O longa-metragem "Última parada 174", do cineasta Bruno Barreto, foi escolhido para concorrer a uma indicação no Oscar 2009 na categoria filme de língua estrangeira.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (16) na sede do ministério no Rio, após uma reunião de cerca de duas horas da comissão montada pelo Ministério da Cultura para escolher um entre os 14 filmes nacionais que haviam se candidatado.

"Não tentamos descobrir qual era o filme mais oscarizável. Esse ['Última parada 174'] foi o filme que mais nos emocionou", afirmou o secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, Silvio Da-Rin, que preside a comissão. "Não foi uma decisão unânime, mas foi consensual", completou Da-Rin, sem revelar qual seria o segundo colocado. Agora, o nome do escolhido será enviado aos organizadores do Oscar, que então selecionarão apenas cinco indicados dentre títulos vindos de mais de 90 países. A cerimônia de entrega do Oscar 2009 acontece no mês de fevereiro.

"Última parada 174" é um filme de ficção baseado na história real de um sobrevivente de uma chacina no Rio de Janeiro que anos mais tarde seqüestra um ônibus. A história foi contada no documentário "Ônibus 174", de José Padilha.

Exibido em agosto, no Festival de Cinema de Toronto, ''Última parada 174'' será o filme de abertura do Festival do Rio 2008, com exibição no dia 25 de setembro.


Fiquem atentos...


Concursos Públicos...

Está aberta a temporada de caça aos concursos públicos.
Você que tem como objetivo ingressar na área pública, fique atento as oportunidade que estão surgindo...
Para maiores informações acesse o site:


Informe...


Buraco na camada de ozônio atinge seu ápice anual neste mês de setembro...



Esta terça-feira é o Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio.
Especialista explica a função desse filtro que protege o planeta.


Há exatos 21 anos, o mundo conheceu o que é hoje considerado o acordo internacional de maior sucesso da história: o Protocolo de Montreal, que reduziu a produção e o uso de gases que destroem a camada de ozônio. Desde então, todo dia 16 de setembro é lembrado como Dia Internacional de Proteção desse filtro dos raios ultravioletas.

Muitas pessoas confundem o buraco na camada de ozônio com o aquecimento global. Os dois fenômenos, no entanto, são distintos e têm causas e conseqüências bem diferentes. O aquecimento é causado pelo acúmulo de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, na atmosfera da Terra.

O buraco, por sua vez, é causado pelas emissões de outros gases, os CFCs (sigla para clorofluorcarbonetos). Embora também tenham um pequeno efeito estufa, o principal problema dessas substâncias usadas para refrigeração é que elas interagem e quebram as moléculas de ozônio na alta atmosfera.

Mensagem da Noite...
" A experiência é uma vela que só ilumina quem a conduz. "

Seleção...Fique de olho...


Fique por dentro...

INGLÊS E ESPANHOL NA UNEX

Associação dos Ex-alunos (Unex) da UNEB inscreve para novas turmas intensivas nos cursos de Inglês e Espanhol - Cursos são abertos para estudantes, servidores e público externo - Inscrições abertas: até 18/setembro, em Salvador

Para quem está interessado em aprender um novo idioma, a Associação dos Ex-alunos (Unex) da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) inscreve para novas turmas intensivas nos cursos de Inglês e Espanhol. Interessados podem se inscrever até o dia 18 de setembro.


Os cursos são direcionados para pessoas que desejam aprender outros idiomas de forma prática e rápida. “Não temos restrições, o curso é para quem quiser, seja estudante, seja funcionário da UNEB e público em geral”, afirma Patrícia Figueiredo, coordenadora do curso de idiomas e diretora da Unex.

Com carga de 40 horas-aula, o curso ocorrerá durante a semana, nos turnos vespertino e noturno, e aos sábados, nos bairros do Cabula, Imbuí e Boca do Rio.

Para se inscrever é necessário que o candidato compareça à Unex, Campus I da UNEB, no Cabula, portando os documentos necessários, no horário de 8h às 12h e das 14h às 21h. Para os estudantes da UNEB é necessário a apresentação (original e xerox) do histórico escolar, comprovante de residência, RG e CPF. As demais pessoas devem entregar comprovante de residência, RG e CPF.

O investimento é de R$210, valor que pode ser dividido em até cinco vezes, ou à vista, no valor de R$195. Também é necessário doar um quilo de alimento não-perecível, que será destinado para as residências estudantis da universidade e instituições que trabalham com projetos sociais na região do Cabula.

Informações: Unex - Tels.: (71) 3384-3596 / 3117-2408 / 3257-4681 e no endereço eletrônico unex@listas.uneb.br.

[Texto e imagem: Ascom/UNEB] cs/vm

Mensagem do dia...




...Mesmo quando tudo pedeUm pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára... Enquanto o tempoAcelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara... Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo prá perder?
E quem uer saber?A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára. A vida não pára não... A vida é tão rara!...
Autor: Lenine

Comunicado importante...


UNEB E UAB: GRADUAÇÃO E PÓS GRATUITAS EM 22 PÓLOSUNEB abre 2.165 vagas para Cursos gratuitos de Graduação e Pós-graduação lato sensu na modalidade de Educação a Distância (EaD) - Iniciativa, em parceria com Universidade Aberta do Brasil (UAB) do Governo Federal, reafirma compromisso da Universidade com Educação Superior e Inclusão Social - Inscrições: dias 8 a 21/setembro, pela Internet

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) abre 2.165 vagas gratuitas para cursos de graduação e pós-graduação na modalidade de educação a distância (EaD).

De acordo com o edital publicado pela instituição no Diário Oficial do Estado (DOE), edição de 27 de agosto, o processo seletivo e os cursos oferecidos estão em conformidade com o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), progama do Ministério da Educação (MEC).

Na graduação, são oferecidas 1.805 vagas para curso de licenciatura em história, matemática e química. Na pós-graduação são disponibilizadas 360 vagas para capacitação de docentes em EAD.
As vagas estão distribuídas por 22 pólos em municípios de várias regiões do estado.
As inscrições estão abertas de 8 a 21 de setembro, através do endereço eletrônico www.selecao.uneb.br/eadgrad, para os cursos de graduação e www.selecao.uneb.br/eadpos, para pós-graduação. Para efetivar a inscrição, os interessados devem efetuar pagamento, através de boleto bancário, de R$60 para graduação e R$100 para pós-graduação.
“O objetivo é dar oportunidade de graduação aqueles que já ensinam no setor público, primando por uma formação crítica, que provoque a reflexão pedagógica nos professores”, adianta Romilda Almeida, presidente em exercício da Comissão Permanente de Vestibular (Copeve) da universidade.
Para se inscrever, os candidatos aos cursos de graduação devem atentar para os seguintes requisitos: ter concluído o ensino médio ou ser professor em exercício do ensino público e não estar matriculado em outro curso de graduação da universidade. Os cursos têm duração prevista
de oito semestres.

Pós-graduação lato sensu
Já o curso de pós-graduação lato sensu (especialização em Educação a Distância) possui grade curricular que prevê uma carga horária de 390 horas/aula, completando o período de 18 meses.
“Nossos cursos têm a mesma importância de qualquer graduação presencial, mas temos o diferencial da gratuidade. Assim demonstramos mais uma vez nosso compromisso com a inclusão social, chegando às cidades que se quer dispõe de ensino superior”, enfatiza o professor Luiz Carlos Santos, assessor especial da UNEB, que colabora com a Comissão Permanente de Vestibular (Copeve).
Os candidatos devem ficar atentos ao conteúdo programático da prova de seleção, que acontece no dia 19 de outubro de 2008, pela manhã. Os locais de realização da prova serão divulgados pela internet no mesmo site em que foram efetuadas as inscrições. Os portões vão abrir às 8h30 e serão fechados às 8h50. Os concorrentes terão 3 horas para responder as questões do processo seletivo.
Informações: Copeve/UNEB - Tel.: (71) 3117-2389.
[Texto e imagem: Ascom/UNEB]


Fique atento...
VI Congresso Internacional de Tecnologia na Educação 28.08.2008

De 17 a 19 de setembro de 2008

Centro de Convenções de Pernambuco - Olinda




Vale a pena conferir...



Quarta Edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero 28.08.2008
Concurso de redações para estudantes do ensino médio e de artigos científicos para estudantes de graduação e de pós-graduação.

Inscrições: até 31 de outubro

Inclusão... Faça parte disso...
Escolas inclusivas, escolas integradas, escolas integradoras... são apenas nomes diferentes significando a mesma coisa ou são realmente conceitos diferentes abrangendo práticas diferentes?
À medida que aumenta o número de defensores e praticantes da filosofia da inclusão no campo educacional - fato que vem repercutindo entre pessoas até então alheias a este tema - cresce também a polêmica em torno da questão:
"O que é melhor para pessoas deficientes - estudar em escolas e classes especiais ou estudar em escolas comuns?"
Deixe seu recado...

Educar é...

Educar é...

Navegando na internet, encontrei um artigo muito interessante sobre uma das principais características da arte de educar...

Educar por quê? e para que?
Educação para o Pensar...


O problema crucial é o seguinte: a filosofia aspira à verdade total, que o mundo não quer. A filosofia é, portanto, perturbadora da paz. E a verdade, o que será? A filosofia busca a verdade nas múltiplas significações do ser verdadeiro segundo os modos do abrangente. Busca, mas não possui o significado e substância da verdade única. Para nós a verdade não é estática e definitiva, mas movimento incessante, que penetra no infinito. No mundo, a verdade está em conflito perpétuo. A filosofia leva este conflito ao extremo, porém o despe de violência. Em suas relações com tudo o quanto existe, o filósofo vê a verdade revelar-se a seus olhos, graças ao intercâmbio com outros pensadores e ao processo que o torna transparente a si mesmo. Quem se dedica à filosofia põe-se à procura do homem, escuta o que ele diz, observa o que ele faz e se interessa por sua palavra e ação, desejoso de partilhar, com seus concidadãos, do destino comum da humanidade. Eis por que a filosofia não se transforma em credo. Está em contínua luta consigo mesma. (JASPERS, Karl.Introdução ao Pensamento Filosófico)
O que pensar de uma área do conhecimento e da ação humana que é classificada por um de seus expoentes como “perturbadora da paz”? Ou ainda que o que se busca através da mesma é a “verdade total”, “que o mundo não quer”? Para tornar ainda mais complicada a questão, que tal imaginar que a “verdade” que se busca pode e deve ter “múltiplas significações”?
A propósito... O que é verdade? E que área do conhecimento tão complexa, contraditória e provocante é essa tal de filosofia?

Filosofia é mais do que simplesmente uma “área do conhecimento e da ação humana” como a descrevi no início desse texto. Filosofia é um estado de espírito. Demanda a todo o momento vibração, movimento, oxigenação. É feita a base de leitura (de mundo), reflexão, intercâmbio, intensidade.

Quer nos ajudar a resolver os dilemas mais complexos que acompanham a nossa existência nesse mundo, inclusive a própria “existência” (Estamos aqui para quê? Para onde vamos? O que nos cabe realizar ou viver?). Não busca, no entanto, respostas definitivas, por isso continua numa permanente “luta consigo mesma”, como destaca Karl Jaspers.

Quem se aproxima, se identifica e passa a vivenciar a filosofia crê naquilo que Jaspers e outros pensadores afirmaram (cada qual da sua maneira, dentro de diferentes contextos, acrescentando ou tirando subsídios muito próprios e peculiares de suas reflexões) quando disseram que “a verdade não é estática e definitiva, mas movimento incessante, que penetra no infinito. No mundo, a verdade está em conflito perpétuo. A filosofia leva este conflito ao extremo, porém o despe de violência”.

Ao inaugurarmos uma nova coluna no Planeta Educação, fruto de uma salutar e enriquecedora parceria com Centro Brasileiro de Filosofia para Crianças (CBFC), que tem o nome Educação para o Pensar, esperamos estar contribuindo para o surgimento e amadurecimento de novas gerações de brasileiros que também queiram entender o mundo em que vivem e sua diversidade.
Imaginamos que há muitas verdades a serem descobertas, discutidas, apresentadas ao público, pensadas à luz de ricos debates que nos coloquem em contato com Platão, Aristóteles, Tomás de Aquino, Agostinho, Hegel, Locke, Descartes, Marx, Heidegger, Nietzche e tantos outros expoentes desse universo formidável da reflexão filosófica.
Educação para o Pensar me faz voltar no tempo e relembrar encontros que tive com alunos e que não conseguia chamar de aulas, pois sempre pensava nos mesmos como momentos de reflexão, ponderação, debates e de uma intensa e constante busca da verdade inferida por Jaspers.
E quantas não foram as vezes em que alguns estudantes revelavam ao final desses encontros exaustivos, alegres, cheios de energia e carregados de esperança, que as provocações, temas, discussões e leituras de mundo ali realizadas realmente os levavam a pensar. E como aquilo era diferente de todo o restante do trabalho escolar...
Filosofia é isso e quer isso... Provoca e estimula... Leva a ações e reações... Transforma e modifica... Educa e deseduca o pensar e para o pensar... É justamente nesse ponto que reside nossa proposta... Queremos causar e acreditamos que para isso é imprescindível pensar... Sinta-se bem-vindo... Entre em nossas discussões...

João Luís Almeida Machado
Editor do Portal Planeta Educação



E você professor? Qual é o tipo de cidadão que você está preparando para a vida?
Pare e Reflita... é muito fácil fazer do aluno uma máquina copiadora, difícil é ensinar a ele a pensar por conta própria... Mais, não é essa a sua verdadeira missão?